14/02/2011

MISSÃO DA IGREJA - VI




ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO ECLESIÁSTICO
A MULTIPLICAÇÃO DE IGREJAS E O CRESCIMENTO

INTRODUÇÃO

- Vimos que Cristo apresentou uma novidade missionológica importante ao comissionar Seus discípulos a “ir” ao invés de ficar em Jerusalém.
- A missão centrífuga ilustra o melhor caminho para cumprir a Grande Comissão, ao levar o evangelho constantemente para fora, a novos territórios e a novas congregações.

I – AS FORÇAS CENTRÍPETA E CENTRÍFUGA NA HISTÓRIA DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA

1. A experiência inicial dos Adventistas
a) Em uma etapa inicial, os Adventistas – como a igreja apostólica – se mantiveram em redor de si mesmos.
- A idéia da “porta fechada” fez com que eles se dedicassem a preservar e nutrir a congregação já existente.
- Vimos que vários anos foram necessários para romper essas limitações teológicas e missionológicas.

2. Os problemas com a centralização em poucos lugares
a) Em uma segunda etapa, o problema centrou-se na tendência de ajuntarem-se em um só lugar: Battle Creek
- Chegaram conselhos bem definidos:
“Muitos de nossos irmãos e irmãs têm uma forte inclinação a viver em Battle Creek. De todas as direções as famílias têm vindo para radicar-se ali e muitas mais estão pensando em fazê-lo. Alguns dos que têm vindo, tinham responsabilidades e cargos em pequenas igrejas onde sua ajuda e força eram grandemente necessárias. Quando chegam a Battle Creek e se encontram com tal quantidade de membros, freqüentemente sentem que seu testemunho não é necessário e enterram seu talento.” Testimonies, 2, p. 214 (107)

3. O conselho inspirado: a Missão Centrífuga
Multiplicar e distribuir em lugar de centralizar

“ Esta prática (a de centralizar-se em igrejas grandes) não somente ameaça a prosperidade e a vida de nossas igrejas menores, como também está nos privando de cumprir a tarefa que Deus nos tem dado como Igreja.” Testimonies, 5, p. 184 (107, 108)

“Como povo temos corrido o perigo de concentrar demasiado interesse em um só lugar. Isto não é realizar a obra com bom juízo e sabedoria. Agora devemos despertar interesse nas cidades principais. Deve-se estabelecer numerosos centros pequenos em lugar de uns poucos centros grandes.” Carta 168, 1909 (108)

II – A MISSÃO CENTRÍFUGA APLICADA AO CRESCIMENTO ATUAL DA IGREJA ADVENTISTA

1. Quão grandes devem ser as igrejas?
- Declarações de missionólogos modernos:
“Em circunstâncias normais, nossa primeira preocupação deveria ser agregar membros às igrejas ou grupos já existentes, com o fim de criar corpos suficientemente grandes para funcionar de forma responsável com igrejas... Deter-se ali, no entanto, é ficar abaixo do ideal no Novo Testamento. A multiplicação é absolutamente essencial para alcançar o ideal bíblico de crescimento.” George Peters, A Theology of Church Growth, p. 193, 194 (99)

“Uma igreja em crescimento pode considerar-se a si mesma suficientemente grande quando é efetiva em ganhar os perdidos para Cristo; quando provê os serviços suficientes para satisfazer as necessidades de seus membros e quando têm suficientes talentos para reproduzir-se em si mesma estabelecendo novas congregações.” Peter Wagner, Your Church Can Grow, p. 109 (101)

2. Uma estratégia para uma maior multiplicação de igrejas
a) O programa de ação da Divisão Sul-Americana na década de 1980:
- Promover planos que tendam à multiplicação.
- Elaborar projetos de evangelização que não tenha com centro a congregação atual.
- Incentivar a ida de famílias missionárias para formar novas congregações.

3. As casas de famílias com centro de culto
a) Vantagens deste plano:
- Cumpre o programa apostólico – I Cor. 16: 19; Col. 4:15
- Possibilidade de avaliar receptividade-resistência antes de entrar em grandes gastos de construção

b) Desvantagens do plano
- Perigo de instabilidade da congregação
- Problemas legais

CONCLUSÃO

- A missão centrífuga cumpre melhor o programa de ação da Igreja para completar a missão mundial.
- Em uma Associação, a missão centrífuga leva a organização dos evangelistas para entrar em novas zonas.
- Em uma igreja local, o programa leva a planificar a multiplicação de congregações e a saída de famílias missionárias para começar novos lugares de culto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário