20/02/2011

CULTO FAMILIAR




SUGESTÕES PARA O ALTAR DA FAMÍLIA

1. Aprender um canto novo a cada mês. Premiar os que o aprendem.
2. Memorizar textos ou capítulos como atividade de toda a família.
3. Ler uma história contínua.
4. Pedir a um dos filhos que prepare o culto uma vez por semana.
5. Parafrasear textos que significam muito para os membros da família e estabelecer
objetivos para sua aplicação.
6. Ter um concílio familiar depois de um culto curto uma vez por semana para discutir
projetos, alvos e responsabilidades diárias.
7. Ter educação sexual no culto.
8. Escrever mensagens de amor aos membros da família uma vez por mês.
9. Dialogar quanto como melhorar certos traços de caráter.
10. Ter culto com algum inválido, amigo da família.1
11. Ter orações em diálogos nas quais participem todos os membros da família.
12. Discutir quanto e como e sobre o que orar.
13. Ao fazer pedidos de oração, reclamar promessas.
14. Levar um registro de orações respondidas.
15. Ter uma lista de oração familiar.
16. Ter em vista os flagelados, ou outros lugares estratégicos, ter uma lista de assuntos pelos
quais orar durante o dia.
17. Agradecer a Deus antecipadamente por Sua resposta às orações.
18. Explicar o que significa orar em nome de Jesus.
19. Preparar uma lista de agradecimento, com a contribuição de todos da família.
20. Cantar orações.
21. Ler toda a Bíblia.
22. Ler em silêncio uma porção das Escrituras, seguido por um diálogo familiar acerca de seu significado e aplicação.
23. Elevar orações breves pelos membros da família a qualquer hora do dia.
24. Ajoelhar-se um de frente para o outro, como ao redor de um altar.
25. Pedir perdão por erros específicos do dia.
26. Sair para a natureza, para celebrar o culto.
27. Usar objetos da natureza para explicar verdades espirituais.
28. Ter jogos bíblicos.
29. Armar quebra-cabeças bíblicos.
30. Ter o culto no quarto de diferentes membros da família.
31. Tomar as mãos e formar um círculo durante a oração.
32. Pedir que cada pessoa ore por quem está à sua direita.
33. Pedir que todos toquem a cabeça da pessoa por quem a família está orando.
34. Fazer um ligeiro jejum quando a família enfrenta decisões cruciais.
35. Celebrar cultos especiais de aniversários, contar a história do nascimento e fixar-se
alvos de aniversários.
36. Dedicar os recém-nascidos a Deus durante o culto.
37. Acender velas para o culto de recepção do sábado.
38. Colocar discos e cantar com eles durante o culto.
39. Ter concursos bíblicos doutrinais.
40. Fazer 20 perguntas sobre caracteres bíblicos.
41. Ler livros de histórias da Bíblia.
42. Dramatizar histórias da Bíblia.
A TARDE DE SÁBADO E O CULTO FAMILIAR

Que é Culto?

Culto significa reconhecer a Deus, honrá-Lo, adorá-Lo, comungar com Ele. O período de culto deve ser uma ocasião agradável. Deve ser numa hora e num lugar regular. A todos deve atrair para mais perto de Deus. Deve ter cânticos, histórias e oração. A lição deve ser simples e facilmente compreendida pelas crianças. Deve ser interessante e inspiradora. Deve ser curta.

O dia de sábado é tempo para culto especial. É o dia em que nos encontramos com Deus. É o dia em que a família pode estar junta. É o dia em que se pode gozar a Natureza. É um dia para deleites extras: cânticos, visitas, oração, leitura. Nenhum negócio mundano ou prazer secular deve roubar-nos esse tempo santo. Nosso corpo, nossas vestes e nosso lar estão preparados antes do sábado começar.


Por Que Prestamos Culto?


Deus diz a Seus filhos: (Todas as citações são de Orientação da Criança, de Ellen G. White.)

“Em cada família deve haver um tempo determinado para o culto matutino e vespertino.” – Pág. 520.

“Antes de sair de casa para o trabalho, toda a família deve ser reunida; e o pai, ou a mãe na ausência do pai, rogar fervorosamente a Deus que os guarde durante o dia. ... Anjos ministradores guardarão as crianças que são assim dedicadas a Deus.” - Pág. 519.

“Pais, seja simples a instrução que dais a vossos filhos, e certificai-vos de que ela é claramente compreendida.” – Pág. 514

“Separai um pequeno período, cada dia, para o estudo da lição da Escola Sabatina com vossos filhos.” – Pág. 511.

“Em agradável e alegre disposição de espírito, apresentai aos vossos filhos a verdade, conforme foi falada por Deus.” – Pág. 510.

“Ao ensinar a Bíblia às crianças, podemos conseguir muito observando a inclinação de seu espírito, as coisas em que se interessam, e despertando-lhes o interesse para verem o que diz a Bíblia sobre essas coisas.” – Pág. 512.

“Pode ser feito intensamente interessante e proveitosos para cada criancinha.” – Pág. 514.

“Deve ser o alvo principal dos chefes da família tornar a hora de culto muitíssimo interessante.” – Pág. 521.

“As crianças devem ser ensinadas a respeitar e reverenciar a hora de oração.” – Pág. 519.

“Também se deve mostrar reverência ao nome de Deus... Mesmo na oração, deve ser evitada sua repetição freqüente e desnecessária.” – Pág. 538.





“Pelo vosso exemplo, ensinai vossos filhos a orar com voz clara e distinta. Ensinai-lhes a levantar a cabeça da cadeira e nunca cobrir o rosto com as mãos.” – Pág. 522.

“Como parte do serviço religioso, o cântico tanto é um ato de adoração como a oração.” – Pág. 523.

“Não devem comparecer na presença de Deus com a roupa usada no serviço durante a semana. Todos devem ter uma roupa especial para o sábado, para usar quando assistem ao culto na casa de Deus.” – Pág. 531.

“A Escola Sabatina e o Culto de oração ocupam apenas uma parte do sábado. O tempo restante poderá ser passado em casa e ser o mais precioso e sagrado que o sábado proporciona. Boa parte deste tempo deverão os pais passar com os filhos.” Pág. 532.

“Pais, acima de tudo, cuidai de vossos filhos no sábado.” – Pág. 533.

“Levai-os ao ar livre, à sombra das nobres árvores, no jardim; e ensinai-lhes a ver em todas a maravilhosas obras da criação uma expressão do Seu amor.” – Pág. 534.

“No Seu próprio dia, reserva Ele para a família a oportunidade da comunhão com Ele, com a Natureza, e uns com os outros.” – Pág. 536.

“Devemos tornar o sábado tão interessante para nossa família, que sua volta semanal seja saudade com alegria.”. – Pág. 536.


Como Prestamos o Culto

1. Dia a Dia

O espírito de culto deve ser sentido no lar em todo o tempo – de manhã, ao meio-dia, à noite. Não é nada mais que plena hipocrisia fazer um culto formal e então discutir, bater, ralhar e se queixar o resto do dia. Cristo deseja VIVER no lar.

Deve haver um tempo e um lugar regular para o período de culto matutino e vespertino. Quando cada um sabe quando e onde o culto se realizará regularmente, pode arranjar seu programa para lá estar a tempo. Mas quando é irregular, antes do desjejum hoje, depois do desjejum amanhã, na sala de visitas hoje, e ao redor da mesa amanhã, forçosamente haverá confusão. Os primeiros terão de esperar pelos que estão chegando. Nossos filhos devem aprender que tudo o que pertence a Deus e à religião é feito com reverência e ordem. Algumas famílias têm o costume de se reunir ao redor da mesa, de manhã, e ter primeiro o alimento espiritual e depois o físico. Outras, com crianças pequenas, acham melhor realizar o culto na sala de visitas, com os alimentos fora da vista. À noite, o culto vespertino não deve ser tão tarde que as crianças estejam dormindo. Nem deve ser muito longo. As crianças pequenas aprendem melhor quando lhes são dadas porções pequenas. O pai pode passar uma hora inteira em oração secreta, se quiser, mas o culto da família nunca deve ser tão longo que os membros mais novos fiquem cansados. Cinco a dez minutos, em regra, é bem acertado. O período de culto deve ser planejado de tal maneira que sempre seja saudado com deleite pelas crianças.




2. Com Música

O culto familiar é para a família. Portanto, logo que a criança tenha idade suficiente para compreender, deve seu interesse ser tomado em consideração. Deve haver bastante música devocional – instrumental e vocal. “É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais.” EGW, Educação, pág. 167.

Todo membro da família deve ter parte na escolha dos hinos. Se só se usa um hino, um membro poderá ter seu predileto hoje, e outro membro, amanhã. Nem os pais nem os filhos devem fazer toda a escolha. Em geral, os hinos cantados sem o uso de instrumento ou um hinário devem ser preferidos. É bom as crianças saberem certo número de hinos que possam cantar de cor. Não somente estarão em melhores condições de pensar no que estão cantando, mas também poderão cantar durante o dia, enquanto estão trabalhando ou brincando.

Ocasionalmente, poderão ser usados instrumentos musicais, como na hora de culto de pôr-de-sol de sexta-feira e sábado, e em outras ocasiões em que devam ser usados vários hinos. É belo ver cada membro tocar algum instrumento, se o pode tocar suficientemente bem. No entanto, a hora de culto não é um período de prática. Devemos dar sempre a Jesus o melhor que temos.

3. Estudando Sua Palavra

O estudo da lição deve ser escolhido e planejado da mesma fora que se planeja uma refeição. Uma das razões de algumas crianças criarem aversão ao culto é que nada é arranjado para o seu bem ou interesse. Uma leitura longa e monótona, mesmo da Bíblia, cria tédio pelas coisas de Deus. A pessoa que lê deve dar a devida expressão, para que todos compreendam a significação e apreciem as passagens. (Ver Neemias 8:8) Para as crianças, muitas palavras compridas devem ser omitidas, substituindo-as pelas que elas possam compreender. Isso não faz violência ao texto, mas torna a lição compreensível. Verdadeiramente, as crianças não podem compreender certas partes da Bíblia. Portanto, escolhamos partes que estejam ao alcance de sua compreensão. Na maioria dos lares, devota-se um período de culto vespertino à lição da Escola Sabatina. Essa é uma prática ideal, pois habilita a ter, cada dia, um estudo sistemático da Bíblia e com um alvo definido. Freqüentemente esse plano é muito mais frutífero do que a leitura ao acaso, aqui e acolá, sem um propósito em vista. No outro período de culto podemos usar Meditações Matinais ou Inspiração Juvenil, se houver crianças, ou ainda biografias bíblicas.

O pai é o sacerdote da família. Deve dirigir o período de culto; mas, na sua ausência, a mãe deve tomar conta. Isso não significa que o pai, ou a mãe, deve fazer toda a leitura. Eles podem dirigir o culto, mas podem pedir aos filhos que tomem sua vez na leitura. De vez em quando, citar textos aumenta o interesse e é boa maneira de fixar na mente essas preciosas promessas.

Tornai tão reais os quadros da Bíblia quanto possível. De vez em quando usai lições objetivas. Um pai decidiu ler o livro de Apocalipse para os filhos, que eram de oito a dez anos. Não custou pouco planejamento e colecionamento de figuras, mas ele gostou disso, e eles ficaram encantados com o livro. Ao começar a ler o primeiro capítulo, o pai pintou João numa ilha nua e solitária. Era sábado, mas não havia Escola Sabatina para assistir, nenhuma igreja a que pudesse ir, nem família cristã para visitar. Repentinamente João ouviu uma voz atrás de si, que soou tão alta e tão clara como uma corneta. Virou-se para ver, e lá estava Jesus. A atenção das crianças foi logo dirigida para a aparência de Jesus e a maneira como estava vestido. Vendo cada parte, as crianças compreenderam bastante, mas foi necessário bastante previsão da parte do pai. “O ensino da Bíblia deve ter os nossos mais espontâneos pensamentos, nossos melhores métodos, e o nosso mais fervoroso esforço.” EGW, Educação, pág. 185.

4. Pela Oração

Se a família não for muito grande, deve-se dar a cada membro a oportunidade de orar. Isso prepara as crianças para serem capazes de tomar parte no culto público, e é bom elas expressarem sua gratidão diante dos outros. Ocasiões há em que uma só oração é suficiente, mas é melhor que cada membro da família possa orar pelo menos uma vez no dia.

Os pais devem ensinar os filhos a manter o devido decoro na oração. Devem ajoelhar-se com os dois joelhos no chão, fechar os olhos, enlaçar as mãos na frente, inclinar a cabeça enquanto ouvem os outros orarem e levantar o rosto par ao Céu, enquanto eles mesmos estão orando.

Ao nos dirigirmos a Deus, não é aconselhável usar formas comuns. Ele não é o nosso servo, nem homem comum. Falando a Jesus, é mais reverente usar as formas polidas. Assim, desde o princípio aprendem as crianças a fazer a diferença entre o comum e o sagrado, entre as coisas do homem e as coisas de Deus. Também é bom ensinar às crianças que quando chamamos o Pai não é necessário mencionar Seu nome repetidas vezes. Começar cada sentença com “Querido Jesus” é usar o Seu nome demasiadamente.

5. Saber Pelo Que Orar

Se os discípulos, que eram homens feitos, tiveram de ser ensinados a orar, certamente nossos filhos também devem ser instruídos. Ouvindo a oração de algumas pessoas, somos levados a crer que elas não sabem qual o propósito da oração. É a oração o mesmo que confissão? Aparentemente, algumas pessoas fazem da confissão o alvo principal de todas as suas orações. Por mais necessária que seja essa parte da oração, não é ela o objetivo principal. Pessoa alguma será salva se nada mais faz do que confessar seus pecados, como qualquer lavrador não conseguirá colheita alguma se não fizer nada mais do que capinar a terra.

Está a oração dando ordens a Deus? Algumas orações parecem ser mandos, dizendo a Deus o que Ele deve fazer por nós durante o dia. Isso é presunção. A atitude da nossa oração deve ser: “Senhor, que queres que eu faça?” Nosso filhos devem ser ensinados a pedir coisas que Deus prometeu. Temos o direito de orar por elas e de esperar que sempre sejam cumpridas. Ele prometeu conservar em paz aquele cuja mente está firme em Deus. Nossos filhos podem chegar ousadamente ao trono da graça pedindo que isso se cumpra em tempo de perigo. Podem orar para que os anjos do Senhor se acampem ao seu redor em tempo de dificuldade. Podem orar por coragem para resistir à tentação, por sabedoria para aprender as lições, por saúde e força.

É suficiente aprender uma bela oração, e repeti-la sem saber o que dizemos? Tem Deus interesse em petições decoradas? A Bíblia nos diz que não usemos vãs repetições, como fazem os pagãos. Que é então oração, e para que serve? A oração é comunhão com Deus, o abrir nosso coração a Deus como a um amigo. À criança se deve ensinar que Deus verdadeiramente tem tanto interesse nela com os seus pais. E justamente como o pai fica contente quando os filhos estão contentes, assim também Deus Se alegra quando Seus filhos estão alegres. Por que não dizer a Jesus quão contentes estão com o novo gatinho, os deliciosos moranguinhos que tiveram no almoço, ou a bela rosa que acaba de desabrochar? Jesus fica justamente tão triste como o papai quando machucamos o nariz ou esfolamos o joelho. Falem-Lhe disso também. E Jesus fica muito triste quando somos maus. Contemos-lhe que desobedecemos à mamãe e que estamos arrependidos e nunca mais vamos fazer isso outra vez. Dessa maneira a criança começa a reconhecer que Jesus é seu amigo pessoal, que Ele nela Se interessa, e está pronto a atender aos seus rogos em qualquer ocasião. Ao ir crescendo, a criança continua a comungar com Deus como um amigo, a pedir forças para vencer a tentação, a buscar luz para saber o que é direito, a pedir o perdão de pecados específicos, e a louvar a Deus por Sua bondade e misericórdia.

MINISTÉRIO DA FAMÍLIA - DSA, 1997

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