14/02/2011

NOMES DE DEUS NO AT





Os nomes de Deus no Velho Testamento


Os títulos de Deus como dados nas Escrituras inspiradas revelam seu caráter e atributos como Deus. A natureza de Seu relacionamento com os homens é feita principalmente pela consideração do significado dos vários nomes pelos quais Ele tem escolhido revelar-se. A palavra hebraica para nome, shem, pode freqüentemente ser traduzida como “pessoa” o mesmo é verdade no Novo Testamento. “Bendito o que vem em nome do Senhor” (Mar. 11:9) certamente se refere a Jesus Cristo como a pessoa representativa de Jeová. “tendo sido abençoado” eulogemenos, aqui significa “tendo sido, e ainda sendo abençoado.”de novo “muitos creram em seu nome” (Jô. 2:23). Isto é, eles aceitaram pela fé a revelação de Sua pessoa e a obra que ele operou diante deles. Eles creram, ou aceitaram, Sua pessoa. Assim no Novo Testamento o nome de Cristo significa o que Ele é. “Seu nome se espalhou” Mar. 6:14 significa que as novas acerca dEle e Sua obra se espalhou.

Na Bíblia Hebraica tais textos como Ex. 3:14,15; 6:3; 34:14; Jer. 10:16; 33:16; e etc., são exemplos de como o divino nome incorpora o caráter. Shem, “nome”originalmente significa “sinal” ou “marca”. O nome é o sinal ou marca daquele que o carrega. Ele descreve a pessoa e suas características. No grego onoma, “nome”, é da mesma raiz da palavra mente e do verbo conhecer. Similarmente, o Sanskrit naman, “nome” é do verbo gna , conhecer; por sua vez o nome é equivalente a um sinal ou marca pela qual alguém é conhecido.

Esses fatos são particularmente verdadeiros em relação aos nomes das pessoas da divindade. Eles denotam o caráter e os atributos das pessoas divinas; eles são uma revelação das divinas pessoas. Portanto os títulos de Deus são uma expressão ou revelação de Deus em Sua relação pessoal com os homens através do plano da redenção.

Um título geral para “Deus,”que ocorre mais do que 2.500 vezes, é Elohim, esta palavra está na forma plural, embora na maioria das vezes é encontrada com um verbo singular quando se refere a Deus. Alguns estudiosos associam este termo com o verbo arábico “temer” “reverenciar” neste sentido retratando Deus como o ser supremo a quem a reverencia é devida. A raiz desta palavra implica “força”, “poder”, “habilidade”. É usada primeiro de Deus como criador (Gen. 1:1). A obra da criação é uma maravilhosa exibição do poder e majestade de Deus, da divina onipotência em ação. O ato criador de Deus tende a levantar no homem respeito, reverencia e um senso de interior dependência. O nome Elohim representa a Deus que se tem revelado pelos Seus poderosos atos na criação.

O substantivo Elohim é usado quase exclusivamente na forma plural ao se referir a Deus. Alguns tem visto neste fato a doutrina da trindade. Foi Elohim que disse: “façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança ( Gen. 1:26). O uso aqui do plural certamente sugere a plenitude e a multipotencialidade dos divinos atributos. Ao mesmo tempo o consistente uso da forma singular do verbo enfatiza do divindade e estabelece uma recusa ao politeísmo.

A designação Elohim é ocasionalmente usada para homens que ocuparam a importante posição de falar por Deus. Por exemplo, Deus falou a Moisés que ele era para ser para seu irmão Arão como “Deus [Elohim]”Ex. 4:16. Deus deu sua mensagem a Moisés, que a deu a Arão. E ele por sua vez a passou a Faraó: e Arão teu irmão será teu profeta” Estes homens resposáveis eram os representantivos do único verdadeiro “Elohim”. Daquele que criou todas as coisas pelo seu poder, e que portanto era merecedor de toda reverência, divino temor, e adoração da parte do criatura humana. é também usado dos “juízes” (Ex. 21:6; 22:8,9) em sua capacidade como representantes de Deus.


A simples, e provavelmente, a mais primitiva forma ‘El é usada mais do que 200 vezes em referência ao único verdadeiro Deus. Moisés, Davi e Isaías são de um modo particular, usadores deste termo. Às vezes é usado com “o” como “o Deus de Betel”( Gen. 31:13; 35:1,3), e “o Deus de teus pais” (Gen. 46:3). Aqui de novo a ênfase é sobre aquele que é o todo-poderoso, o onipotente, o único verdadeiro Deus. Outras formas elementares tais como, ‘Elah e ‘Eloah, são encontradas em um número de textos, cada variação da raiz principal expressa a mesma idéia de poder e força.

A forma ‘El é freqüentemente usada em várias formas compostas com titulos para Deus. Um exemplo disto é “El-Shaddai. Este título sugere a abundante graça de Deus. A temporal e espiritual relação com a qual Deus abençoa Seu povo. Outros sustentam que shaddai é de uma raiz que significa “ser violento”, “devastar” “desapropriar”. Aplicada a Deus deveria significar “partilhar poder”. Isto é expressado pela tradução “todo poderoso (KJV, RSV, Moffat, Smith-Goodspeed). Este nome assim coloca Deus como o único poderoso, o único...


A primeira ocorrência de Shaddai é encontrada no primeiro verso da história de Deus aparecendo a Abraão ( Gen. 17:1,2,4,6) e dizendo: “Eu sou o Deus todo poderoso; anda perante mim e sê tu perfeito; e eu farei meu concerto entre mim e ti e multiplicarei grandemente... e tu serás o pai de uma multidão de nações... e eu te farei grandemente frutífero”. Este nome é encontrado de novo em Gên. 28:3,z que o ‘El Shaddai abençoou Jacó, fê-lo frutífero e o multiplicou. Uma similar promessa de ‘El Shaddai é encontrada em Gen. 35:11, e 43:14; 49:25. tais passagens sugerem o significado de .... exercitado por Deus: ‘El , o Deus de poder e autoridade a shaddai, o Deus de inexaurível riquezas. Com as quais ele é capaz de abençoar.

O título divino mais comum no Velho Tetamento ( aproximadamente 5.500 vezes ) é a palavra sagrada YHWH ( às vezes também traduzidas JHWH ), freqüentemente chamada o tetragrama, literalmente, “quatro letras, em referência `as quatro consoantes que o compõe . ( no antigo Hebraico, somente as consoantes de uma palavra eram escritas.) YHWH é geralmente traduzido como “Senhor” na KJV e distinguida das outras palavras traduzidas como “senhor” pelo uso da letra minúscula como aqui. Os judeus consideravam o título YHWH tão sagrado que eles não o pronunciavam, mesmo quando lendo as escrituras, com receio de que numa forma não intencional profanar o nome do Senhor ( ver Lev. 24:16). Ao invés eles liam Adonai. Consquentemente a verdadeira pronúncia de YHWH agora pensa-se ter sido yehowah, foi perdida.

Uns poucos séculos depois de Cristo, certos estudiosos judeus chamados Massoretas adicionaram vogais aos escritos hebraicos numa tentativa de preservar o conhecimento da linguagem falada. Naquele tempo eles adicionaram o som das vogais de ‘Adonai as consoantes YHWH. Isto fez a palavra lida, literalmente, Jeová ser traduzida para o Inglês como “Jeová”. Não sabendo quais os sons das vogais originais de YHWH, eles assim se propuseram a chamar atenção para o fato de que a palavra poderia ser lida Ádonai. Vindo a palavra Yahweh, entretanto, um bem informado leitor do hebraico leria ‘Adonai. Não sabendo desses fatos quando começaram a fazer uso das escrituras hebraicas, os cristãos traduziram como os massoretas a escreviam Jehovah ( Ex. 6:3; Sal. 83:18; Isa 26:4; e etc). ou, mais freqüentemente, se renderam a palavra “Senhor”.

Tem havido grandes diferenças entre os estudiosos a respeito da origem, pronúncia e significado da palavra YHWH. Provavelmente YHWH é uma forma do verbo hebraico “ser” daí significar “aquele que é” ou “aquele que tem existência própria”. Alguns apontam que a forma verbal pode ser causativa, e portanto pode significar “aquele que causa ser”; ou que interpretado pela frase ‘Ehyeh ‘asher ‘ehyeh (Ex. 3:14), significa “aquele que é ou será”, daí “aquele que é eterno”. Assim o título dado Senhor (KJV e RSV) ou Jeová (ASV) implica os atributos da existência própria e eternidade. Jeová é o Deus vivo, a fonte da vida, em contraste com os deuses dos gentios, que não tem existência fora da iumaginação de seus adoradores (ver Ire 18:20-23; Isa. 41:23-29; 44:6-20; Jer. 10:10,14; IÇO. 8:4). Este nome foi revelado a Moisés no Monte Horebe (EX. 3:14). É o santo nome do concerto estabelecido por Deus que tem provido salvação para Seus filhos. Como com outros títulos divinos, representa no hebraico o caráter divino em Sua relação pessoal com Seu povo.

Um sentimento de reverência e temor pelo santo caráter dos nomes de Deus, e uma sincera disposição de mostrar respeito, também influenciou os escribas a copiar os títulos fielmente. Eles parariam por um momento antes de decidir escrever os caracteres sagrados. E o nome acima de todos os outros, que era olhado com respeito como o nome, o nome pessoal de Deus era Yahweh.

Uma expressão muito comum no VT é “a palavra do Senhor [ Yahweh ]” é encontrada em Gen. 15:1, um capítulo em que o nome ‘Elohim não ocorre. É o nome do concerto. É o nome pelo qual Deus se comunica com o homem ( ver Gen. 18:1,2; 28:13-17; Ex. 33:9-11; 34:6,7).

O nome Yahweh é também usado em forma composta para revelar mais plenamente o redentor e mantenedor poder de Deus em relação a Seu povo. Tal é Yahwer-yir’eh, literalmente, “Yahweh verá” (Gen. 22:14), significando “Deus proverá”( v. 8 ). ( nossa palavra “proverá” significa “prever”). O teste de Abraão consistiu não tanto em que seu Deus apareceria como em que proveria. Contém a promessa que Yahwehn proveria o sacrifício necessário para a expiação. Este nome composto é o verdadeiro fundamento do plano da redenção.
Em Ez. 48:35 (KJV) está a expressão “o Senhor está ali” Literalmente, o Hebreu lê Yahweh shammah. Isto sugere a presença de Deus no meio de Seu povo. Isto é quase um título, como a expressão usada por Hagar’El ra’i, literalmente “Deus me vê”( Gen. 16:13 ). Similar a isto é a frase descritiva hebraica: “Yahweh ro’i “Yahweh meu pastor (Sal. 23:1); Yahweh rop’eka, “Yahweh seu médico ( Ex. 15:26 ); Yahweh sideqenú, “Yahweh nossa justiça” (Jer. 23:6 ); Yahweh shalom, “Jeová-paz” (Juí.6:24). Todos estes títulos ajudam a expressar a parte de Deus no plano da salvação.

Outros nome sugerem o grito de guerra do crente: Yahweh nissi (KJV, Jeová nissi ), “Jeová minha bandeira,”do verbo nasas, “mover de um lado para outro” (Ex. 17:15). O título Yahweh seba’oth (que aparece pela primeira vez em 1Sam. 1:3), “Jeová dos Exércitos” coloca-o como o comandante em chefe de todos os seres criados, como aquele que guiará Sua criação a vitória final ( ver Rom. 9:29; Tiago 5:4). Este título é às vezes ‘Elohim-saba ‘oth (Sal. 80:7,14, 19; Am. 5:27).

O título “Senhor dos Exércitos” é talvez o mais sublime dos títulos de Deus. É sugestivo de Seu pleno controle e soberania sobre o inteiro universo. Um belo exemplo disso é Salmos 24:9,10 que diz literalmente: “Levantai ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é esse Rei da Glória? Jeová dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória”.

Se usa umas 300 vezes a palavra hebraica ‘adon no VT. Geralmente se traduz “Senhor”. Se usa para referir-se a dono de uma propriedade, ao chefe de família, ou ao governador de uma província. Em 1Re. 16:24 se traduz “dono”. É um título de hierarquia, honra e autroridade ( ver Gen. 18:12; 24:12,42; Ex. 21:4; Num. 11:28; ISam. 1:15 e etc.). Quando se aplica este termo a Deus se lhe dá a forma ‘Adonai. Aparece pela primeira vez em Gen. 15:2,8; 18:3). Faz ressaltar sua posição como senhor e dono, também o direito que tem de ser obedecido. Algumas vezes aparece em conjunção com Yahweh, traduzindo-se “Jeová é o Senhor ( Ex. 23:17; 34:23). Também aparece em combinação com ‘Elohim (Sal.35:23; 38:15). Veja-se a tabulação das combinações dos nomes no artigo sobre “os idiomas, manuscritos e o cano do A.T.” neste volume. O título Ádonai se encontra ademais na expresão “Senhor da Terra” (Jos. 3:11, 13; Sal. 97:5; Zac. 4:14; 6:5; Miq. 4:13).

Há outros dois títulos que expressam a idéia do “Altíssimo”, “Exaltado. Um é Éliom, do verbo “levantar-se. Se encontra exemplo em Gen. 14:18-20, 22; Num. 24:16; 2Sam. 22:14; Sal. 7:17; 9:2; 18:13; 21:7; 46:4; 47:2 e etc. achando-se o último em Lam. 3:38. o título “Altíssimo de Sal. 92:8 e Miq. 6:6 se deriva de outra palavra hebraica, marom, de raiz diferente, “elevar-se”, “ser exaltado”.

O nome ba’al, que também significa “senhor”, “dono”, é comum no A.T., usando-se geralmente como título de desonra, por ser o nome dado aos deuses pagãos. Aparece quase sempre usado em nomes compostos como Jerubaal, Esbaal e Merib-baal. Porém também se aplica a Jehová, traduzindo-se “marido” (Isa. 54:5; Joel 1:8). Por tanto se usa a forma femenina para indicar igreja, a esposa de Deus ( ver Isa. 62:4).

Se usam outros títulos como Él-tsur, que se traduz “forte” de Israel (Isa. 30:29; etc.) e “Rocha” (2 Sam. 23:3; etc.), porém não podem ser considerados como nomes próprios.

A BÍBLIA E OS LIVROS APÓCRIFOS DO AT




Por pr. Dr. Oséas C. Moura - professor no UNASP
A BÍBLIA E OS LIVROS APÓCRIFOS
I. O que é a Bíblia?
1. É a Palavra de Deus: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põe em prática” (Lc 8:21).
2. É inspirada por Deus: “Pois que a profecia jamais veio por vontade humana, mas homens, impelidos pelo Espírito Santo, falaram da parte de Deus” (II Pd 1:21).
3. Divide-se em duas partes:
a) Antigo Testamento: escrito em hebraico, e alguns trechos em aramaico (Dn 2:4 até fim do cap. 7, alguns trechos de Esdras 4:8 a 6:18; 7:22-26; Jr 10:11 (cf. Apolinário, Pedro. História do texto bíblico: crítica textual. São Paulo: Instituto Adventista de Ensino, 1990, p. 67). Período em que foi escrito: cerca. de 1480-445 a.C.).
b) Novo Testamento: escrito em grego “Koinê” (comum). Período: cerca de 64 d.C. (Evangelho de Marcos) até c. 98-100 d.C. (Evangelho de João).
4. A Bíblia protestante contém 66 livros e a católica 73 (7 apócrifos – termo que significa “escondido”, “oculto”, “secreto”. Os católicos os chamam de deuterocanônicos).
5. Os apócrifos são 7:
Tobias, Judite, Sabedoria de Jesus Ben Sirach ou Eclesiástico, Sabedoria de Salomão, Baruque, I e II Macabeus, e acréscimos ao livro de Daniel (cap. 13: Susana e os dois velhos, e cap. 14: Daniel destrói o ídolo Bel e seu templo e explode um dragão adorado na Babilônia) e ao de Ester (10 versículos após Et 10:3, mais caps. 11-16. Estes acréscimos contém um sonho de Mardoqueu, onde ele e Amã são dois dragões, e repetições dos relatos da perseguição de Amã contra os judeus e seu livramento).
6. Data: entre 200-100 a.C. (Período Intertestamentário). Ptolomeu Filadelfo, rei do Egito, ordenou que se traduzissem os escritos dos judeus para a língua grega, que era a língua oficial de então. Queria enriquecer sua biblioteca.
II. Ensinos dos apócrifos que contradizem o restante das Escrituras (citações da Bíblia de Jerusalém):
1. Dar esmolas purifica do pecado:
“Pois a esmola livra da morte e impede que se caia nas trevas” (Tb 4:10); “A esmola livra da morte e purifica de todo o pecado” (12:9); “A água apaga a chama, a esmola expia os pecados” (Eclo 3:30). Compare com Is 55:1; Ef 2:8 e 9; 1 Pd 1:18 e 19; 1 S. Jo 1:7.
2. Ensino de crueldade e egoísmo:
“Faze bem ao humilde e não dês nada ao ímpio. Recusa-lhe o pão, não lhe dês nada para que ele não te domine” (Eclo 12:5). Compare com Pr 25:21 e 22 // Rm 12:20 e S. Mt 5:44-48.
3. Ensino sobre o Purgatório:
“Aos olhos humanos pareciam [os justos mortos] cumprir uma pena, mas sua esperança estava cheia de imortalidade; por um pequeno castigo receberão grandes favores. Pois Deus os colocou à prova e os achou dignos de si. Examinou-os como perfeito holocausto” (Sb 3:4-6). Compare com Ecl 9:5; Heb 9:27 e Is 38:18 e 19.
4. Orar e fazer sacrifício pelos mortos:
“De fato, se ele [Judas Macabeu] não esperasse que os que haviam sucumbido iriam ressuscitar, seria supérfluo e tolo rezar pelos mortos. Mas, se considerava que uma belíssima recompensa está reservada para os que adormecem na piedade, então era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis porque ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado” (2 Mac12:44 e 45).
5. Apoio ao suicídio:
“... Razias, cercado de todos os lados, atirou-se sobre a própria espada. Quis assim nobremente morrer antes que deixar-se cair nas mãos dos celerados... Ainda respirando e ardendo de indignação, ele ergueu-se e arrancou as entranhas e, tomando-as com as duas mãos, arremessou-as contra a multidão... E desse modo passou para a outra vida” (2 Mac 14:41-45). A Bíblia jamais ensina que suicidar-se é “morrer nobremente”. Suicídio é transgressão do sexto mandamento: “Não matarás!” (Ex 20:13).
6. Ensino de magia:
“Respondeu ele [o anjo Azarias]: Se se queima o coração ou o fígado do peixe diante de um homem ou de uma mulher atormentados por um demônio ou por um espírito mau, a fumaça afugenta todo o mal e o faz desaparecer para sempre” (Tb 6:8). A Bíblia, no entanto, diz que só podemos enfrentar o demônio com as Escrituras (Mt 4:4-10), resistindo a ele (Tg 4:7), e em nome de Jesus (S. Mc 16:17 e At 16:18).
7. Mostra a mentira como algo normal:
Em Tb 5:13 o anjo Rafael mente para Tobit, pai de Tobias, dizendo que era Azarias, filho de Ananias. A Bíblia nos diz que quem mente é filho do diabo, o “pai da mentira” (S. Jo 8:44). Veja, ainda, os textos de Pr 6:16-17; Ef 4:25; Ap 14:5 e 21:8.
8. Ensino de Tolices:
Em Tb 2:9 e 10, é dito que Tobit, cansado por ter sepultado um morto, deitou-se perto de um muro. Seus olhos foram atingidos por fezes de pardais, e ele ficou completamente cego por quatro anos. Judite 8:6 fala-nos que Judite jejuava todos os dias de sua vida, exceto aos sábados e dias feriados. II Mac 15:40 diz que beber sempre água é nocivo à saúde.
III. Outras Razões para se não crer na inspiração dos Apócrifos:
1. Em II Mac 15:37-39, encontramos o escritor pedindo desculpas por suas falhas: “... Aqui porei fim ao meu relato. Se o fiz bem, de maneira conveniente a uma composição escrita, era justamente isso que eu queria; se vulgarmente e de modo medíocre, é isso o que me foi possível. De fato, como é nocivo beber somente vinho, ou somente água, ao passo que o vinho misturado à água é agradável e causa um prazer delicioso, assim o trabalho da preparação do relato encanta os ouvidos daqueles que entram em contato com a composição. Aqui, porém, será o fim”.
2. Jesus e os apóstolos fazem 205 citações do Antigo Testamento e mais 304 alusões ao mesmo, e não disseram uma palavra sequer a respeito de livros ou textos dos apócrifos.
3. São Jerônimo, tradutor da Vulgata, declarou que os apócrifos não eram canônicos. Somente em 8 de abril de 1546 (Concílio de Trento), é que os apócrifos foram declarados como pertencentes ao Cânon.
4. A Igreja Católica Ortodoxa sempre fez restrições aos apócrifos.
5. Diversos eruditos católicos rejeitaram os apócrifos: Bede e John (1180); William Ockham (1347); o cardeal Ximenes (cardeal de Toledo) mandou editar a Bíblia Poliglota (na Espanha) e esta não continha os apócrifos (1514-1517). Após o Concílio de Trento, em 1546, ter afirmado que os livros apócrifos eram canônicos, o cardeal Sixtus de Siena (e mais tarde Papa Sixtus V, 1585), em 1566 insistiu em separar os apócrifos do restante dos livros da Bíblia.
CONCLUSÃO: Não se pode chamar uma Bíblia de falsa só porque ela não contém os apócrifos. Estes, na verdade, são acréscimos à Palavra de Deus, que, muitas vezes, a contradizem. Atendamos a advertência do apóstolo Paulo: “Se alguém vos prega outro evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gl 1:8).
IV. Evidências de a Bíblia ser a Palavra de Deus:
1. Suas profecias cumpridas:
Is 13: 19-22 (Queda de Babilônia); Ez 26:3-5 (Desaparecimento de Tiro); Mq 5:2 (Belém, como o local do nascimento do Messias, c. de 736 a.C.), Zc 9:9 - Jesus montado num jumentinho, 11:12-13 - Jesus vendido por 30 moedas de prata, (c. de 520-515 a.C.), etc.
2. Sua veracidade científica:
Exs.: Jó 26:7 (Terra suspensa sobre o nada), 25:5 (a Lua não tem luz própria), 28:25 (o vento tem peso – algo “descoberto” pelo cientista Torricelli. Ele descobriu que 01 litro de ar puro, a 0o c, sob pressão de 760mm de mercúrio, pesa 1,293 g.).
3. Sua veracidade histórica:
a Arqueologia vem confirmando cada vez mais as informações contidas na Bíblia (exs.: a historicidade do rei Belsazar. Em tabletes cuneiformes encontrados em Temã, na Arábia, o rei Nabonido, pai de Belsazar, pede ao deus Lua que proteja seu filho que estava como rei em Babilônia; à menção à “Casa de Davi”, na Estela de Tell Dan, encontrada em 1993 – esta é a primeira inscrição fora da Bíblia onde o rei Davi é mencionado).
4. A unidade entre o AT e o NT, apesar de terem sido escritos por cerca de 40 diferentes autores.
5. O fato de ser inesgotável: quanto mais a estudamos mais descobrimos coisas novas.
6. Sua adaptabilidade: crianças, adultos e idosos, pessoas com pouca ou muita escolaridade, todos podem retirar dela informações, conforto e orientação para a vida.
7. Sua influência e seu poder transformador: nenhum outro livro tem exercido tanta influência no mundo (em todas as áreas) e na vida de indivíduos quanto a Bíblia (Ex.: Harry Orchard).
8. Sua indestrutibilidade: apesar de tantas tentativas de se acabar com ela (ex.: Revolução Francesa) ao longo dos séculos, ela aí está: “A Palavra do Senhor, porém, permanece para sempre” (I Pd 1:25).
9. Sua universalidade: é o único livro no mundo cujos ensinos servem para todos os povos na Terra, em qualquer ocasião.
10. Sua Perfeição: É um livro que não pode ser melhorado. Ele é completo e perfeito, pois é a Santa e Bendita Palavra de Deus.
(Fontes pesquisadas: Bíblia de Jerusalém, nova edição, revista. São Paulo: Paulus, 1995; Departamento de Ação Missionária da DSA, Segue-me. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1980, pp. 95-102).

DECLARAÇÃO DE MISSÃO DA IASD




Declaração de missão da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A missão do Igreja Adventista do Sétimo Dia é proclamar a todo o pessoas o evangelho perpétuo no contexto das mensagens do três anjo da Revelação do Apocalipse 14:6-12 e os conduz aceitar o Jesus como Salvador pessoal e unir-se com a igreja Dele, e os nutrindo em preparação para o Seu logo retorno.

Nosso Método:

Nossa Missão esta na direção do Espírito Santo por:

Orando: Aceitando a comissão de Cristo (Mateus 28:18-20), nós proclamamos para todo o mundo a mensagem de um Deus amoroso, que com Seu Filho está reconciliando ministério e está reconciliando morte. Reconhecendo a Bíblia para ser a Revelação infalível de Deus do testamento dele, nós apresentamos sua mensagem cheia, inclusive o segundo advento de Cristo e a autoridade continua da lei dos Dez Mandamentos de Deus com sua lembrança ao Sábado sagrado o sétimo-dia.

Ensinando: Reconhecendo o desenvolvimento de mente e caráter é essencial ao plano remissório de Deus, nós promovemos o crescimento de uma compreensão madura de e relação para Deus, a Palavra dele, e o universo criado.

Curando: Afirmando a ênfase bíblica no bem-estar da pessoa inteira, nós fazemos a preservação de saúde e a cura do doente uma prioridade e por nosso ministério para os pobres e oprimidos, cooperando assim com o Criador no trabalho compassivo Dele de sua restauração.

Discipulando*: Afirmando o contínuo crescimento espiritual e desenvolvimento de todos members, educamos os recém-convertidos, instruindo-os em uma vida justa, treinando-os para o testemunho eficaz e incentivando sua obediência responsiva à vontade de Deus.

Nossa Visão:

Nós vemos como o clímax do plano de Deus a restauração de todos Sua criação para uma grande harmonia com o testamento perfeito dele e retidão em harmonia com as grandes profecias das Escrituras.

Texto encontrado em http://www.igrejaadventista.org/quemsomos.html, salvo adição.
* Adição encontrada em http://news.adventist.org/images/MISSION%20STATEMENT.pdf