Domingo (10/05/2009) é dia das mães, na verdade todos os dias deveriam ser dias das mães! Seres que por mais que nos esforcemos não conseguiremos jamais apresentar a devida gratidão por tudo que fizeram, fazem e ainda farão (pois mesmo as que já descansam na sepultura deixaram sua marca profunda nos filhos) por nós.
Gostaria de analisar, neste momento, com vocês o papel que tem a mãe na vida dos filhos, quanto a influenciá-los para o bem ou para o mal, para o céu ou para a destruição eterna.
Gostaria de analisar, neste momento, com vocês o papel que tem a mãe na vida dos filhos, quanto a influenciá-los para o bem ou para o mal, para o céu ou para a destruição eterna.
“Se sou teu filho ó Senhor, foi porque me deste tal mãe!” Disse Santo Agostinho; e também o famoso presidente americano Abraão Lincoln falou: “Tudo quanto sou e espero ser devo à minha mãe”.
“A esfera de atividade da mãe pode ser humilde; mas sua influência, unida à do pai, é tão duradoura como a eternidade. Depois de Deus, o poder da mãe para o bem é a maior força conhecida na terra. A influência da mãe é incessante; e se essa influência está sempre do lado do direito, o caráter dos filhos testificará de seu valor e zelo moral[1]”.
Nós vemos a influência das mães sobre os filhos na vida de um personagem bíblico, Moisés, que foi criado por sua mãe até aproximadamente 12 anos, e nesta convivência foi preparado tanto para esta vida quanto para a futura.
Veremos os textos bíblicos e depois analisaremos a questão da influência materna.
Êxodo 2:7-10: “Então, disse sua irmã à filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma das hebréias que sirva de ama e te crie a criança? Respondeu-lhe a filha de Faraó: Vai. Saiu, pois, a moça e chamou a mãe do menino. Então, lhe disse a filha de Faraó: leva este menino e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o menino e o criou. Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, da qual passou ele a ser filho. Esta lhe chamou Moisés e disse: Porque das águas o tirei.”
Hebreus 11:23-29: “Pela fé, Moisés, apenas nascido, foi ocultado por seus pais, durante três meses, porque viram que a criança era formosa; também não ficaram amedrontados pelo decreto do rei. Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível. Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento do sangue, para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas. Pela fé, atravessaram o mar Vermelho como por terra seca; tentando-o os egípcios, foram tragados de todo.”
I.AS MÃES INFLUENCIAM OS FILHOS NAS COISAS DESSA VIDA
1 – Orientando sua maneira de agir
Na vida de Moisés “as lições aprendidas ao lado de sua mãe, não as esquecia. Eram um escudo contra o orgulho, a incredulidade e o vício que medravam por entre os esplendores da corte[2]”. A sua mãe influenciou o seu modo de agir.
“Os pensamentos e sentimentos da mãe terão poderosa influência sobre o seu legado aos filhos. Se ela permite que sua mente se demore sobre seus próprios sentimentos, se tolera o egoísmo, se é irritadiça e exatora, à disposição dos filhos testificará destes fatos.”[3]
Dos sessenta e nove monarcas que ostentaram a coroa da França, declara um escritor desse país, somente três foram bondosos e magnânimos para com o seu povo, exatamente aqueles que foram educados pelas mães, sem a interferência de preceptores da corte. Os demais afirma o renomado historiador, “foram intolerantes, tiranos e cruéis”[4]
As mães têm em suas mãos a oportunidade de influenciarem seus filhos de maneira a que eles sejam pessoas respeitadas na sua família e na sociedade, e sejam pessoas de bem e ajudadoras.
Do modo como as mães ensinam, seus filhos agirão, se foi amor que aprenderam revelarão amor, se não, apresentarão toda descortesia e maltratos que viram quando pequenos. E da forma como foram ensinados atuarão durante sua vida.
2 – Dando um legado que dura a vida inteira
“Toda a vida futura de Moisés, a grande Missão que ele cumpriu, como chefe de Israel, testificam da importância da obra de uma mãe cristã[5]”.
João Ruskin grande ensaísta, crítico e reformador inglês, escreveu sobre sua mãe: “Tudo o que já ensinei sobre arte, tudo o que já escrevi, qualquer grandeza que esteja contida em algum pensamento meu, qualquer coisa que eu tenha feito de bom na vida – tudo se deve simplesmente ao fato de que, quando criança, tive uma mãe que comigo lia uma porção diária da Bíblia, e me fazia memorizar uma porção dela diariamente[6]”.
Sim amigos, em uma grande parte a mãe tem nas mãos o futuro de seus filhos, seja para o bem ou para o mal.
Mas a influência das mães não se resume a esta vida, ela influenciam para a eternidade.
II. AS MÃES INFLUENCIAM OS FILHOS NAS QUESTÕES ESPIRITUAIS
1 – Instruindo a apartar-se do pecado
Moisés teve diante de si todo o poder que era oferecido na época, o avô adotivo queria fazê-lo seu sucessor e para isto teria que ser educado em toda a sabedoria dos egípcios , poderia ter tido as mulheres que quisesse, os manjares mais finos, mas em nenhuma destas coisas Moisés fora reprovado, por que fora educado na infância no caminho de Deus.
“Estudou os mistérios da religião egípcia, mas não participou do culto aos deuses [7]”, sabia que só devia render homenagem a Deus.
E quantas pessoas não foram influenciadas pelas mães a ficarem do lado de Deus em qualquer situação, um exemplo disso é João Wesley, o fundador da Igreja Metodista, sua mãe ajudou todos os 16 filhos, inclusive João e Carlos, a serem cristãos.
A mãe tem um poder em suas mãos e não pode desperdiçar esta chance. Ela pode ajudar seu filho a desejar o céu.
2 – Criando o desejo de vivenciar a eternidade
“Moisés fora instruído em relação à recompensa final a ser dada aos humildes e obedientes servos de Deus, e as vantagens humanas tombaram na insignificância que lhes é própria em comparação com aquela recompensa[8]”.
A influência da mãe produz frutos eternos, no caso de Moisés, para a salvação. E toda mãe deve incentivar seu filho a querer estar no céu com o Senhor Jesus que deu sua própria vida para salva–los. Se os pequenos tiverem este desejo qualquer prazer e honra que lhes forem apresentados e se eles sentirem que estas coisas vão tirar sua mente do prêmio (que é a vida eterna), eles saberão se desviar delas e continuar almejando o céu.
CONCLUSÃO:
Portanto como nós vimos a mãe de Moisés (assim como todas as mães) teve o poder de orientar seu filho para ser um grande homem durante a sua vida terrena e também através da sua instrução ajudou seu filho a ficar do lado de Deus diante de grandes provações e esta mesma influência religiosa o ajudou a sempre visualizar o alvo de sua soberana vocação .
Todas as mães têm o privilégio de influenciar os seus filhos para o bem. Que as mães se comprometam a passar às futuras gerações os bons princípios da cidadania terrena e da celestial. Feliz dia das mães.
[1]Ellen G. White, O Lar adventista (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996), 240.
[2]Ellen G. White, Patiarcas e Profetas (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997), 244.
[3]White, O Lar adventista, 241.
[4]Moysés M de Oliveira, Novas ilustrações para todas as horas (Rio de Janeiro: JUERP, 1985), 113.
[5]White, Patriarcas e Profetas, 244.
[6]Donald E. Mansell, e Vesta W. Mansell, A Certeza do amanhecer (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1998), 136.
[7]White, Patriarcas e profetas, 245.
[8]White, Patriarcas e profetas, 246.
Nenhum comentário:
Postar um comentário