Por: Pr. Demóstenes Neves da Silva
·OBJETIVO GERAL:1. Reflexão sobre o assunto para compreendê-lo num contexto mais amplo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:1. Entender os contextos de parágrafos sobre a carne, usados para liberar ou impor o seu uso.
2. Estabelecer clima de compreensão e tolerância para com os que não adotaram ainda certos pontos da Reforma de Saúde como, por exemplo, o vegetarianismo.
3. Estabelecer a harmonia entre textos aparentemente contraditórios sobre o consumo da carne.
4. Propor uma educação mais completa da Reforma de Saúde na pregação e testemunho pessoal.
5. Desestimular as críticas entre membros e liderança nesta questão.
6. Incentivar a adesão de membros/pastores à Reforma de Saúde de forma equilibrada.
A abstenção do alimento cárneo tem sido alvo de conflitos pessoais e de consciência por parte de um bom número de membros. Mesmo entre líderes, o extremismo e fanatismo dentro da igreja tem brotado, através do qual muitos têm levantado a bandeira, ainda que ingenuamente, de combate à mensagem da saúde ou, por outro lado, salvação pelas obras (no caso, a abstenção do alimento cárneo). CSRA, 195, 196, 209, 210, 211, 353, 359.
Numa época de grande condescendência com o apetite, os que têm luz sobre esse assunto da reforma dos hábitos de saúde deveriam ser simpáticos e demonstrar espírito de tolerância e amor para com aqueles que ainda não se “enquadraram” no seu padrão de temperança.
O REGIME ALIMENTAR ORIGINAL
01 – O Plano Original de Deus excluía o alimento cárneo (Gen. 1. 29-30). Havia abundância de alimentos em quantidade e qualidade. Nem os homens, nem os animais deveriam comer carne. Mesmo após o pecado entrar no mundo o alimento cárneo não foi autorizado por Deus. À entrada do pecado Deus estendeu o cardápio original adicionando-lhe, além das frutas e sementes a “erva do campo”. (Gen. 1:29; 3:18).
02 – Depois do Dilúvio. Em Gen. 9. 3-4 vemos que toda vegetação útil estava destruída. As águas do dilúvio se secaram após um ano, um mês e um dia, e a terra só secou depois de mais um mês e vinte e seis dias. Compare Gen. 7.11 com 8.13-14. Portanto, não houve tempo para as arvores frutíferas crescerem e produzirem. A liberação divina para comer carne abrangia animais limpos já providos para esse fim (Gen. 7.2-3).
03 – O Plano de Deus para Israel. Exo. 16. 2-4, mostra que quando o povo murmurou pedindo carne Deus respondeu a contra gosto, dando-lhes cordonizes (V. 12,13) mas também introduziu o alimento ideal, o maná (V. 15a – 21). A desaprovação divina ficou evidente quanto ao alimento cárneo por varias razões, duas delas estão aqui destacadas:
A – Somente o maná permaneceu, as cordonizes foram retiradas.
B – Quando o povo pediu mais carne esta lhe foi dada, mas junto com a conseqüência da morte. Num. 11. 4-19 e 31-34.
Não era plano divino que se usasse a carne como alimento, mas devido ao desejo do povo o Senhor indicou o tipo de carne que deveria ser consumida em Lev. 11. Como já havia feito nos dias de Noé (Gen 7. 2-3).
Por outro lado, embora o Senhor desse o maná por 40 anos ao Seu povo no deserto, permitiu que após haver experimentado os benefícios desse novo regime sem carne, pudessem decidir por si mesmos como seria sua alimentação liberando e regulamentando o uso da carne de animais limpos. O único ponto no qual Deus foi irredutível foi na questão dos animais imundos.
04 – Deus compreendia e aceitava as pessoas apesar de terem um regime alimentar não vegetariano:
A – Os sacrifícios expiatórios, as porções dos sacerdotes, a páscoa, os corvos de Deus alimentando Elias com pão e carne, etc.
B – Jesus multiplicou peixes para a multidão duas vezes, demonstrando compreensão divina neste assunto e que a aceitação do crente no Reino de Deus é independente do assunto da carne salvo por condescendência com o apetite que leva a gula e exclui do Reino (Gal. 5.21).
C – Jesus comendo peixe com os discípulos (Luc. 24. 41-43 e DTN, 768, 1), mostrou a compreensão e paciência de Deus.
D – A recomendação apostólica estava rigidamente ligada ao texto bíblico daí condenar o sangue, a carne sufocada, evitar as sacrificadas aos ídolos, porém não proibia o uso da carne limpa (Atos 15. 19-20, 29)
05 – Em nossos dias temos na Igreja Adventista a orientação profética sobre o assunto da santidade do corpo, e da saúde que abrange também o tema do uso da carne.
RAZÕES PARA AS FORTES DENÚNCIAS CONTRA A CARNERegime mais popular envolvia era composto de carne, gordura, amido e doces. (Conf. SDABC, vol. X, 390), comiam “carne em alta escala” no país.CSRA, 412.
A forte resistência e ataques que membros e pastores faziam à Reforma de Saúde. CSRA, 401.
MALEFÍCIOS DO ALIMETO CÁRNEO
A condescendência com o apetite gera doença e temos o exemplo do antigo Israel não renunciando o desejo de carne, vindo então a peste. CSS, 141.
Uma reforma é necessária nesta questão da saúde, pois a carne põe em perigo a saúde física, mental e espiritual. CSS, 575.
Muitos dos meio convertidos nesta questão sairão do povo de Deus. CSS, 575; CSRA, 382.
Moléstias dos animais são transmissíveis. CSRA, 384.
Estimulantes das paixões carnais junto com a manteiga. CSRA, 48 e 395.
Câncer transmitido pela carne. CSRA, 384 e 388.
Inabilita (o uso da carne) para cargos nas instituições, quando a pessoa rejeita obedecer à luz que têm. CSRA 415 e 416.
Há influência negativa dos carnívoros sobre as pessoas. CSRA, 404.
Muitos outros pontos negativos sobre a carne, alimentos animais e outros danosos à saúde poderiam ser aqui adicionados, estes, porém, foram apresentados como uma amostra da seriedade da questão.
OS MINISTROS E O ALIMENTO CÁRNEO
O DEVER DOS MINISTROS
1. Devem ser estritamente temperantes no comer e beber. CSRA, 382.
2. Devem despertar o povo e dar bom exemplo em não comer carne. CSRA, 399.
3. A responsabilidade de vencer o apetite pesa sobre todos e em especial sobre os ministros. CSRA, 54.
RESULTADO DE REJEITAR A REFORMA DE SAÚDE E NÃO APOIÁ-LA1. Não serem separados como mestres do povo enquanto ensino e exemplo contradiz, por falta de interesse devido à condescendência, a mensagem sobre a reforma pró-saúde (não só carne) CSRA, 453,454.
RESULTADO DE CONTINUAR ACOMER CARNE POR APETITE PERVERTIDO
1. Unir-se a outros pela condescendência em comê-la, onde há abundância de frutas e verduras, pode, possivelmente, abalar a confiança no ministro. CSRA, 402.
2. A condescendência de ministros pagos pelo dízimo com o apetite pervertido nessa questão é desprezo pelas advertências de Deus e prejuízo para a saúde. CSRA, 404.
A ATITUDE DE ALGUNS MINISTROS NOS DIAS DE E. G. WHITE1. Alguns ministros demonstravam pouco interesse na reforma pró-saúde devido a condescendência. CSRA, 453.
2. Muitas pessoas e alguns ministros têm demonstrado pouca consideração para com a Departamento de Reforma de Saúde, por não verem a relação da Reforma de Saúde com a mensagem. CSRA, 73
3. Em 1904 muitos ministros não seguiam a reforma pró-saúde apesar da luz dada. CSRA, 288.
A REFORMA ENVOLVE MAIS DO QUE CARNE
1. Ar puro: respiração correta, ambiente arejado, ventilação natural para enfermos, passeios ao ar livre, fuga de lugares poluídos.
2. Luz solar: exposição diária, tempo de exposição, horário de exposição, exposição de roupas e de partes internas da casa.
3. Abstinência: café, chá preto, carnes imundas, cigarro drogas, bebidas alcoólicas, por peculiaridades pessoais.
4. Água em abundância: beber suficiente e limpa, banhar-se diariamente, lavar roupas e utensílios, substituir bebidas artificiais por naturais, não usar às refeições.
5. Repouso: dormir cedo, acordar cedo, ter dia de folga, férias, intervalos no trabalho, evitar lazer competitivo ou de jogos de azar.
6. Exercício físico: adequado à pessoa e idade, moderado, regular, vitalício, não violento, não competitivo, preferir caminhar e cuidar da terra.
7. Confiança no poder de Deus: Leitura da Bíblia, compromisso com a igreja, tempo para oração, meditação, testemunho. Cultivar a fé a esperança e o amor.
8. Alimentação conveniente:
a) Cuidar com a quantidade (suficiente x insuficiente)
b) Cuidar com a qualidade (carne, açucar, amidos, gordura, condimentos, etc.)
c) Cuidar com a freqüência. (duas a três vezes)
d) Cuidar com as combinações (leite e açúcar, frutas e verduras, mais de três variedades na mesma refeição, líquido às refeções, etc.)
e) Cuidar com a adequação (atividade física, intelectual, clima, idade, estado de saúde, condições dos órgãos digestivos, etc.)
A questão da carne, portanto, é uma pequena parte de um dos oito remédios da natureza, e não é a Reforma de saúde em si, mas um detalhe dela.
CITAÇÕES GERAIS APLICADAS EXCLUSIVAMENTE À CARNE
1. “Contamina o sangue” – Em geral aplicado à carne refere-se a outras coisas como: açúcar, leite e ovos juntos, falta de exercícios físicos, frutas junto com verduras, não beber água suficiente. CSRA, 113, 330, 354.
2. “Enfraquece a mente para o trabalho ministerial” - açúcar, leite e ovos juntos, queijo, manteiga, massas suculentas, condimentos, frutas e verduras juntos, dormir tarde e insuficiente, comer demais, comer fora de hora. CSRA, 113, 327, 328, 331, 354 395 (usar manteiga com moderação, 352)
3. “Não liderar instituições” – para os que combatiam a Reforma de Saúde e queriam colocar carne nas instituições.
4. “Pastor deve ser exemplo” – refere-se a tudo e não apenas a carne os textos dizem “ na temperança” e na “ reforma de saúde”. CSRA, 402
5. A carne é o pior alimento – Açúcar, massas e bolos são piores do que carne. CSRA, 328, 334.
6. Se a carne não é doente é mais recomendada do que grandes quantidades de leite com açúcar. Não faz o mal que leite com açúcar fazem.CSRA, 334, 330.
7. A carne desqualifica para o ministério – torta doce desqualifica para o serviço de Deus. CSRA, 333. Imprudência no comer inabilita para a obra que precisa ser feita. 335
8. “Não se pode comer carne alguma pois os animais estão doentes” – Apesar disso, Ellen White fez exceções para uso de carne e outros itens afetados pelas doenças dos animais. Para isso recomendou cuidado. Veja CSRA, 355, 356
QUAL DEVE SER NOSSA ATITUDE PARA COM OS QUE COMEM CARNE?Há, realmente alguns que vivem em circunstâncias que os impedem de adotarem plenamente a reforma? Se assim for, trata-se de um princípio que deve ser ajustado a cada indivíduo em particular. É uma questão pessoal.
Entender que a Reforma de Saúde deve ser progressiva. CSRA, 356.
Não tomar atitudes críticas, de ataque, buscando corrigir os outros, pois isso desperta resistência e cria mau hábito de crítico no que pretende ajudar. CSRA, 464.
Considerar que o abandono da carne pode não ser o ideal para todos.
“O regime cárneo não é o mais são, e, todavia eu não tomaria a atitude de que ele deva ser rejeitado por toda pessoa”.CSRA, 395.
Verificar as possíveis exceções dadas no Espírito de Profecia.
“Se a reforma pró-saúde com todo o seu rigor for ensinada àqueles cujas circunstâncias não lhes permitem sua adoção, ter-se-á produzido mais dano do que bem”. CSS, 137. Quais são essas circunstâncias?
CIRCUNSTÂNCIAS OU EXCEÇÕES INDICADAS POR ELLEN WHITE
PARA NÃO SE ADOTAR O VEGETARIANISMO
1. Tuberculosos desenganados – não devem ser forçados a deixar a carne. CSRA 292,2:
“Os tuberculosos que se acham em decidido caminho da sepultura, não devem fazer mudanças particulares a esse respeito, mas seja exercido cuidado para obter carne de animais o mais saudáveis possível.”
2. Pessoas que sofrem de tumores não devem ser forçadas a deixar a carne. CSRA, 292, 3:
“As pessoas que têm tumores a minar-lhes a vida, não devem ser carregadas com a questão de deverem ou não abandonar o uso da carne. Cuide-se de não coagir a uma resolução quanto a esse assunto. Não ajuda ao caso forçar a mudanças, mas prejudicará aos princípios de abstinência da carne. Façam-se palestras na sala de visitas. Eduque-se a mente, mas não se force a pessoa alguma, pois tal reforma feita sob pressão é inútil....”
3. Vários tipos de doenças e exaustão (esgotamento). CSRA, 394:
“Em certos casos de doenças ou exaustão, poderá ser considerado melhor usar alguma carne, mas grande cuidado deve ser tomado para adquirir carne de animais sadios.”
4. Facultativa onde não haja abundância de vegetais. CBV, 103.
5. Deve-se considerar a emergência como no exemplo de E. G. White. CSRA, 394:
“Quando não me foi possível obter o alimento de que necessitava, comi um pouco de carne algumas vezes; mas estou ficando cada vez mais atemorizada de fazê-lo.”
6. Órgãos digestivos fracos. CSRA, 395:
“Os que têm fracos órgãos digestivos, podem muitas vezes comer carne, quando não lhe possível ingerir verduras, frutas e mingaus.”
7. Hábitos não devem ser mudados precipitadamente. CSRA, 462:
“Hábitos que foram por toda a vida ensinados como sendo direitos, não devem ser mudados por medidas rudes ou precipitadas.”
8. Pobres não devem ser coagidos a deixar a carne. CSRA, 463:
“Sinto sincera comiseração para com famílias que chegaram à fé recentemente, e que se sentem tão premidas pela pobreza que não sabem de onde lhes virá a próxima refeição. Não é meu dever fazer-lhes discursos sobre o comer saudável. Há tempo de falar, e tempo de calar.”
Caso fosse um ponto de comunhão com a igreja, espiritualidade ou de salvação como justificar tais declarações?
Trata-se de hábito específico (a reforma de saúde é mais ampla). Nesses casos o consumo da carne não ocorre por desprezo e rejeição á Reforma de Saúde e nem por condescendência com o apetite pervertido, mas por uma razão pessoal que deve ser respeitada. Ou seja, quem come carne não a come sempre por ter apetite pervertido.
ATITUDES RECOMENDADAS POR ELLEN WHITE SOBRE O COMER CARNE
1. Comer ou não comer carne não é teste. CSRA, 462. Nem os que comem são os maiores pecadores:
“Devemos considerar a situação do povo, e o poder de hábitos e práticas de vidas inteiras, e devemos ser cautelosos em não impor aos outros nossas idéias, como se esta questão fosse um teste, e os que comem carne fossem os maiores pecadores.”
2. Ninguém deve ser consciência do outro nesta questão. CSRA, 463:
“Nunca julguei ser meu dever dizer que ninguém deveria provar carne, sob quaisquer circunstâncias. Dizer isto, quando o povo tem sido educado a viver de comer carne em tão grande medida, seria levar ao extremo a questão. Nunca senti ser dever meu fazer asserções arrasadoras. O que tenho dito, disse-o sob uma intuição do dever, mas tenho sido cautelosa em minhas afirmações, porque não queria dar ocasião para qualquer pessoa ser consciência para outro. ...”
3. Não há regra estabelecida nessa questão (CSRA, 95,3; 404:2):
“Não estabelecemos regra alguma para ser seguida no regime alimentar, mas dizemos que nos países onde abundam as frutas, cereais e nozes, os alimentos cárneos não constituem alimentação própria para o povo de Deus.”
“Uma pessoa não pode ditar uma estrita regra para outra. Cada um deve exercer discernimento e domínio, agindo por princípio.” CSRA, 139
4. Não é prova de comunhão para os crentes (CSRA 404:3, 466):
“Não nos compete fazer do uso da alimentação cárnea uma prova de comunhão; devemos, porém, considerar a influência que crentes professos, que fazem uso da carne, têm sobre outras pessoas.”
5. Não é uma prova para ministros e não devem ser forçados a abandonar o seu uso. O ministro que comer é responsável pelas conseqüências. CSRA 401,2:
“Se bem que não tornemos o uso do alimento cárneo uma prova, se bem que não queiramos forçar ninguém a abandonar seu uso, todavia é nosso dever instar para que ministro algum da associação faça pouco da mensagem de reforma nesse ponto, ou a ela se oponha. ... Ele [o Senhor] nos deu a obra de proclamar a mensagem da reforma pró-saúde, e se não podeis avançar nas fileiras dos que a estão proclamando, não o deveis tornar notório. Neutralizando o trabalho de vosso co-obreiros, que estão ensinando a reforma pró-saúde, estais fora da ordem, operando do lado contrário.” (1902)
6. Não vibrar ataque contra quem está comendo carne. CSRA, 462,2:
“Quando assentados a uma mesa onde haja carne, não devemos vibrar um ataque contra os que a usam, mas deixá-la intocada quanto a nós, e se nos perguntarem a razão de assim proceder, devemos de maneira bondosa explicar o motivo de não a usarmos.”
Em face do que foi abordado até aqui introduziremos, agora, um quadro apresentando a atitude de E. G. White em relação aos pastores e administradores que não apoiavam a reforma pró-saúde chegando, alguns, até a zombar dela e combatê-la. A razão evidente era que, entre outras coisas, não pretendiam restringir a condescendência com o apetite nessa questão.
Ela não estava falando dos que eventual e circunstancialmente comiam carne, como ocorreu com ela mesma, ou daqueles que podiam enquadrar-se numa das exceções já mencionadas neste material, mas àqueles que optaram, devido ao apetite pervertido, por comer carne regularmente, em desrespeito e pouco caso com a luz recebida, e até combater a reforma pró-saúde. Vejamos:
RECOMENDAÇÃO GERAL DE E. G. WHITE DE COMO AGIR1. Não é uma prova e nem é forçado o ministro deixar a carne, mas ele não deve se opor e nem fazer pouco caso do assunto. Se não pode avançar junto com os que proclamam a reforma pró-saúde não deve fazer isso notório. CSRA, 401. (1902)
Portanto, a questão da carne como alimento é pessoal, não é ponto de comunhão e teste de fé na igreja, nem para membros, nem para ministros, contanto que não combatam a reforma pró-saúde que deve ser apresentada com tato, sem forçar as pessoas. Ao mesmo tempo deve-se entender as exceções que provam que o assunto não é ponto de salvação, a não ser que a pessoa esteja comendo-a por condescendência com o apetite (gula), e isto é aplicável a qualquer outro alimento.
Danos físico que repercutem na vida espiritual e eficiência para a obra de Deus são resultado da condescendência com o apetite pervertido no regime alimentar. O único caminho seguro é seguir a luz recebida para os nossos dias quando tantas doenças afetam os animais e a perversão dos sentido toma conta do mundo.
“Devemos lembrar que há demasiado tipos de mentalidades no mundo, e que não podemos esperar que cada um veja exatamente como nós em todas as questões de alimentação. As mentes não seguem exatamente a mesma direção.” CSRA, 351
“Nossos ministros devem tornar-se inteligentes nesta questão. Não a devem ignorar, nem se desviar pelos que os chamam extremistas. Verifiquem o que constitui a verdadeira reforma pró-saúde, e ensinem-lhe os princípios, tanto por preceito, como por tranqüilo e coerente exemplo.” CSRA, 451
· Demóstenes Neves da Silva, Mestre em Teologia, é Professor do SALT-IAENE.