ROMANOS 12:1,2
1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
O padrão de pensamento do mundo hodierno é moldado pelo pós-modernismo e uma das características dessa cosmovisão é a pluralidade de verdades, que nos leva a outra característica: o subjetivismo – juntando uma com a outra temos a premissa de que cada um tem a sua própria verdade e age de acordo com ela, não existindo nada absoluto, mas caindo num relativismo sem fim; dessa forma o que é certo para você pode não ser certo para mim e ponto final. Cada um pensa e age conforme ACHA melhor.
Essa forma de ver o mundo, de maneira generalizada, está infiltrada em todo o mundo e envolvendo cada assunto. E não poderia ficar fora dessa situação o aspecto afetivo, levando-nos a uma pressão do vale tudo. A questão é se o que você faz lhe deixa feliz ou lhe deixa legal, daí vem os seguintes raciocínios: se é bom para você só ir a festas e baladas e curtir com aquela gata ou aquele gato e depois nem se lembrar mais dele (a) então faça; se é bom para você ter relações sexuais antes do casamento então as tenha, se é bom para você acabar um casamento de anos porque sua esposa ou esposo não lhe agrada mais então faça, pois é sua felicidade que está em jogo, e etc.
Nesta reflexão vamos abordar a questão do relacionamento chamado “Ficar” e veremos se ele é uma opção válida para os cristãos ou é mais um produto deste mundo secularizado.
Em primeiro lugar vamos definir o que é ficar: “Ficar é uma gíria brasileira que designa uma relação afetiva sem compromisso, que normalmente tem natureza efêmera. É um namoro "relâmpago"; diferencia-se de namorar porque o namoro envolve um compromisso (que comumente envolve fidelidade) e ao menos teoricamente, tem como característica a durabilidade (pelo menos de meses), enquanto que o ficar (ou a ficada) acontece por minutos ou horas.” [1]
Agora vamos ver quais são suas características prinicipais: O “ficar” caracteriza-se pela ausência de compromisso, de limites e regras claramente estabelecidos: o que pode ou não pode é definido no momento em que o relacionamento acontece, de acordo com a vontade dos próprios “ficantes”. A duração do “ficar” varia: o tempo de um único beijo, a noite toda, algumas semanas. Ligar no dia seguinte ou procurar o outro não é dever de nenhum dos “ficantes”.[2]
Em primeiro lugar vamos definir o que é ficar: “Ficar é uma gíria brasileira que designa uma relação afetiva sem compromisso, que normalmente tem natureza efêmera. É um namoro "relâmpago"; diferencia-se de namorar porque o namoro envolve um compromisso (que comumente envolve fidelidade) e ao menos teoricamente, tem como característica a durabilidade (pelo menos de meses), enquanto que o ficar (ou a ficada) acontece por minutos ou horas.” [1]
Agora vamos ver quais são suas características prinicipais: O “ficar” caracteriza-se pela ausência de compromisso, de limites e regras claramente estabelecidos: o que pode ou não pode é definido no momento em que o relacionamento acontece, de acordo com a vontade dos próprios “ficantes”. A duração do “ficar” varia: o tempo de um único beijo, a noite toda, algumas semanas. Ligar no dia seguinte ou procurar o outro não é dever de nenhum dos “ficantes”.[2]
No ficar não existe compromisso, não existem regras e pressões; e o que me assusta é que tantos jovens ditos “cristãos adventistas” estejam participando desta forma de relacionamento descartável.
O foco é o prazer, o aqui e agora e o resto se vê depois. Mas, entre “ficantes experientes” esse deleite passageiro segue o curso natural das coisas, a lei da causa e efeito, gera um vazio e um sentimento profundo de ter sido usado várias vezes e de ter se aproveitado de outros também.
Mas seria correto usar as pessoas para se obter momentos de prazer, brincar com os sentimentos alheios?
Quem fica corre o risco de: se apaixonar e deixar alguém apaixonado; contudo sem ser correspondido ou corresponder.
Vejamos o que Ellen White escreveu sobre isso: “Brincar com corações não é um crime de pequena magnitude aos olhos de um Deus santo. E todavia alguns mostrarão preferência por moças e lhes despertarão as afeições, e depois vão-se embora e esquecem tudo quanto disseram e o efeito que isto causou. Um novo rosto os atrai, e eles repetem as mesmas palavras, dispensam a outra as mesmas atenções.” [3]
É um crime diante de Deus o “Brincar com corações”, isto vale para o ficar, para o namorar só por namorar e para qualquer coisa do gênero.
Ficar, ter relações sexuais antes do casamento, e etc. são comportamentos do “presente século” (por “presente século” quero me referir ao padrão mundano que sempre existiu em todas as gerações e tempos e que destoa do padrão de comportamento estabelecido por Deus). Paulo nos conclama a não nos acomodarmos com este século, e sim transformarmo-nos (o termo “transformai-vos” é a tradução da palavra grega metamorphoo - mudar de forma, transformar, transfigurar, desta palavra deriva o termo metamorfose, que implica numa transformação) pela renovação de nossa mente/entendimento. Esse transformar-se é resultado de um novo nascimento e é uma continuação desta obra inicial, como nos informa o Comentário Bíblico Adventista: “Esta mudança renovadora, que começa quando o crente se converte e nasce de novo, é uma transformação progressiva e contínua, pois "nosso homem... interior... renova-se de dia em dia" (2 Cor. 4: 16) "até o conhecimento pleno" (Col. 3: 10). E à medida que o homem interior se vai transformando pelo poder do Espírito Santo, a vida exterior também vai trocando progressivamente. A santificação da mente se revelará em uma maneira mais Santa de viver, à medida que o caráter de Cristo se reproduza mais e melhor no crente.”[4]
Deus deseja que cada filho Seu seja feliz, deseja dar-lhe um lar onde não mais haverá lágrimas (Ap. 21:4), nem sofrimentos ou dor. Cumpre-nos como seus representantes que somos, desde já implementar em nossos relacionamentos esses desejos do Pai para nós – procurando ao máximo fazer os outros felizes e minorara e não causar a dor.
Pelo que vimos “ficar” não é um comportamento aceitável para o cristão, já que é um relacionamento irresponsável, sem regras e sem compromisso; além de fazer do outro um ser descartável (que se usa e joga fora) e desta maneira brincar com os sentimentos alheios.
Portanto devemos procurar um tipo de relacionamento que não esteja de acordo com o presente século, mas sim com a vontade de Deus.
[1] Wikipedia, “ficar”. Pesquisa realizada na Internet no dia 29 de abril de 2009, no site:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficar.
[2] “Ficar ou namorar”. Pesquisa realizada na Internet no dia 29 de abril de 2009, no site: <http://www.faac.unesp.br/pesquisa/nos/novos_textos/b/ficar.htm>.
[3] Ellen White, O Lar adventista, 57.
[4] Comentário Bíblico Adventista; 5:612, 613.
Amei de ♥ Esse assunto..Muito obrigado por estas tão belas palavras ditas de uma forma direta e singular ao ocorrido neste seculo..Abraçosss
ResponderExcluirDeivison Barros!!!